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Índice de suicídio aumenta em homens na cidade de São Paulo

O índice de suicídio entre homens na cidade de São Paulo aumentou 2,5% ao ano entre 2002 e 2009, aponta pesquisa da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). O estudo do geógrafo Daniel Hideki Bando também mostra que o maior aumento aconteceu na faixa etária de 25 a 44 anos, depois de 2004. Segundo o trabalho, os maiores riscos estão em pessoas do sexo masculino, solteiras e de origem asiática. O meio de suicídio mais comum entre homens é o enforcamento, enquanto nas mulheres é o envenenamento.

A partir dos dados apurados na pesquisa, foram calculados os grupos em que há maior risco em potencial de suicídios. “Com relação ao estado civil, a maior tendência está entre os solteiros”, conta Bando. “Ela é superior a dos divorciados, enquanto os casados apresentaram os menores riscos. Isso sugere que o isolamento é um fator de risco ao suicídio, dado encontrado em outros estudos.”
Durante a pesquisa de mestrado do geógrafo, publicada no livro “Suicídio na cidade de São Paulo”, escrito em parceria com a professora Ligia Barrozo, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP , e lançado em 2010, foram identificadas elevadas taxas na região central da cidade, que concentra o maior percentual de solteiros.
Quanto a raça e cor, o maior risco foi apurado nas pessoas de origem asiática e o menor entre pardos e mestiços. Em relação ao país de origem, “dos estrangeiros que vivem na cidade, a tendência é maior entre os asiáticos, especialmente aqueles vindos da China, Coreia e Japão, seguidos pelos europeus, o que possivelmente se deve a fatores culturais específicos desses países”, observa o geógrafo. “Todos os grupos de imigrantes apresentaram risco, mas ele é menor entre os originários de países da América Latina.”

A partir dos dados apurados na pesquisa, foram calculados os grupos em que há maior risco em potencial de suicídios. “Com relação ao estado civil, a maior tendência está entre os solteiros”, conta Bando. “Ela é superior a dos divorciados, enquanto os casados apresentaram os menores riscos. Isso sugere que o isolamento é um fator de risco ao suicídio, dado encontrado em outros estudos.”

Durante a pesquisa de mestrado do geógrafo, publicada no livro “Suicídio na cidade de São Paulo”, escrito em parceria com a professora Ligia Barrozo, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP , e lançado em 2010, foram identificadas elevadas taxas na região central da cidade, que concentra o maior percentual de solteiros.

Quanto a raça e cor, o maior risco foi apurado nas pessoas de origem asiática e o menor entre pardos e mestiços. Em relação ao país de origem, “dos estrangeiros que vivem na cidade, a tendência é maior entre os asiáticos, especialmente aqueles vindos da China, Coreia e Japão, seguidos pelos europeus, o que possivelmente se deve a fatores culturais específicos desses países”, observa o geógrafo. “Todos os grupos de imigrantes apresentaram risco, mas ele é menor entre os originários de países da América Latina.”

Notícia integral em Agência USP, 03/01/2013.

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