LA PAZ, Bolívia (AP) – A Bolívia está sob um virtual toque de recolher enquanto recenseadores contam e classificam a população do país andino sem acesso ao mar, no seu primeiro censo em 11 anos.
Agitando polêmica está a decisão do governo de não incluir “mestiço” como uma categoria de etnia.
As pessoas têm a opção de declarar-se membros de um dos 40 grupos étnicos, incluindo afro-bolivianos. Mas “mestiço” não é uma opção. Os críticos do presidente Evo Morales dizem que ele teme que as pessoas não se identifiquem com um determinado grupo indígena, assim deslegitimando o governo.
Morales é o primeiro presidente indígena da Bolívia, de etnia aimará, em um país onde mais de 60 por cento da população é de origem nativa.
Seu governo reescreveu a Constituição da Bolívia para dar a grupos indígenas autonomia política. Na prática, porém, a autonomia tem sido muito limitada.
Traduzido de US Today, 21/11/2012.
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Há um “estrondoso silêncio” na imprensa brasileira sobre a discriminação contra mestiços ocorrida na Bolívia pelo governo masista de Evo Morales e que foi noticiada abundantemente na grande mídia em diversos países do mundo. Para quem não sabe o que é masismo, é a versão boliviana do petismo.