Universidade cria cotas para brancos e orientais

A Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), sediada na cidade de mesmo nome, em Minas Gerais, reservou 50% das vagas de cada curso de graduação para ocupação por candidatos que tenham cursado integralmente e concluído o Ensino Fundamental (desde a 1ª série) e o Médio em escolas públicas brasileiras, e estabeleceu que estas vagas serão preenchidas por autodeclarados brancos, pretos, pardos, indígenas ou orientais na proporção de brancos e orientais (agrupados num segmento denominado Ação Afirmativa 1 – AF1) e pretos, pardos e indígenas (agrupados num outro segmento denominado Ação Afirmativa 2 – AF2) da população do estado de Minas Gerais, segundo o último Censo Demográfico da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) disponível até a data da publicação do Edital.

Para Leão Alves, secretário geral do Movimento Pardo-Mestiço Brasileiro, “A política de cotas raciais em curso no Brasil empreendida pelo governo federal petista não visa corrigir desigualdades raciais nem serem reparadoras. Seu objetivo central é dividir o povo em raças e etnias ao máximo, eliminar a identidade mestiça e a Nação brasileira. Isto faz parte da agenda multiculturalista e globalista e a mestiçagem é um obstáculo para essa projeto totalitário camuflado de ‘valorização da diversidade’. Criando direitos diferenciados por raça, etnia, origem nacional, cor, etc., eles estimulam os brasileiros a se identificarem e a se dividirem racialmente e vão enfraquecendo a nacionalidade e por consequência a cidadania, a democracia, a soberania e o Estado, sem o qual estas não existem”.