O general-de-brigada Thaumaturgo Sotero Vaz, ex-comandante do CMA (Comando Militar da Amazônia) e estudioso dos problemas da região, falou ontem na Câmara Municipal de Manaus, sobre uma possível internacionalização da Amazônia. Ele declarou que pretextos não faltarão aos norte-americanos, a menos que o governo brasileiro adote providências imediatas para ocupar e desenvolver a região. Ele declarou ainda que se os Estados Unidos da América resolverem invadir e internacionalizar a Amazônia Brasileira, terão respaldo em resoluções da ONU (Organização das Nações Unidas) que admitem pelo menos três justificativas para a tomada da região: o narcotráfico, a destruição da floresta tropical e a proteção das comunidades indígenas. O general receia que as recentes resoluções da ONU, que admite intervenção nos países envolvidos com terrorismo internacional, narcotráfico, imigração ilegal, destruição das florestas tropicais e ameaça às comunidades indígenas sejam usadas como pretextos para os EUA invadirem a Amazônia. Ele citou o caso do estanho e cassiterita de Rondônia e do Amazonas, cujas minas, quando foram ativadas, derrubaram os preços dos minérios no mercado mundial e obrigaram a Austrália, Inglaterra e França a fecharem quarenta minas até nas possessões africanas, porque não podiam concorrer com os minérios da Amazônia. Jornal do Commércio.
De Portal Amazônia.
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