O Movimento Pardo-Mestiço Brasileiro denunciou neste sábado (15) ao Ministério Público Federal – MPF reportagem do Jornal Nacional, da Rede Globo, que elogia uma exposição “de arte” que ridiculariza pardos. A associação mestiça afirmou em sua denúncia que a reportagem “faz afirmações preconceituosas contra mulatos e outros pardos (caboclos, cafuzos, p. ex.), a fim de, através de constrangimento moral, promover a destruição da Etnia Mestiça em práticas tipificadas no ordenamento jurídico brasileiro” como racismo e genocídio.
A etnia mestiça é reconhecida oficialmente por quatro Estados brasileiros e por diversos municípios. Movimentos negristas são contra e defendem que os pardos – inclusive os que não descendem de pretos – sejam impositivamente classificados como negros e a palavra retirada do censo.
Na reportagem, a jornalista Graziela Azevedo entrevista “um jovem artista que retrata nas telas o orgulho de ser negro” e que deu à sua exposição “o provocativo nome de ‘Pardo é papel'”. Para a repórter “o termo pardo guarda a ideia de negro mais claro”.
Mulato também vira alvo. Embora a origem da palavra seja incerta, possivelmente derivando de palavra árabe que significa mestiço, a repórter carimba como degradante e que seria derivada de mula.
afro supremacistas depois os nazis sao os brancos
rascismo contra mestiço também é crime
parabéns ao nação mestiça pela denuncia
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rascismo contra mestiço é crime