O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, decidiu manter a Secretaria de Saúde Indígena (SESAI), que dá atendimento privilegiado aos índios em relação aos mestiços e demais brasileiros. A decisão ocorreu no dia 28 de março durante reunião com lideranças indigenistas que defenderam a manutenção do atendimento racialmente segregado na saúde.
A SESAI administra 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) no país e que oferecem serviços de saúde exclusivos para índios.
Embora também nativos, mestiços são barrados caso busquem o mesmo atendimento e isto, como as cotas raciais, tem servido como incentivo genocida para que mestiços reneguem sua identidade étnica em troca de um favorecimento.
Originalmente estava prevista a extinção da secretaria e do atendimento discriminatório de modo que todos receberiam atendimento de uma secretaria de Atenção Básica, mas o ministro, que se declara branco, mudou de opinião e manteve o atendimento discriminatório na saúde.
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