
Eurodeputados Francisco Assis (Portugal/Partido Socialista), Marisa Matias (Portugal/Bloco de Esquerda), Julie Ward (Reino Unido/Labour Party), Estefanía Torres Martínez (Espanha/PODEMOS). Embaixo: Ignazio Corrao (Itália/Movimento 5 Stelle), Pier Antonio Panzeri (Itália/Partito Democratico) e Ramon Tremosa i Balcells (Espanha/Convergència Democràtica de Catalunya).
Deputados de esquerda do Parlamento Europeu viajaram ao Brasil em apoio apartheid no país. Eles se reuniram com legisladores brancos indigenistas locais, participaram de uma audiência pública no Congresso Nacional e fizeram visita a um projeto de bantustão. A União Européia é uma das maiores promotoras de segregação étnica e racial na América Latina, que inclui limpezas étnicas e outras medidas contra mestiços e mestiçagem. Enquanto na Europa a União Européia aplica a política kalergista de imigrantismo e miscigenação-sem-mestiçagem com o objetivo de pulverizar identidades nacionais, na América Latina busca o mesmo através da eliminação das identidades nacionais mestiças dos países da região.
Os deputados do Parlamento Europeu estiveram no Brasil em dezembro deste ano para uma série de visitas, incluindo a bantustões e participação em uma audiência pública no Congresso Nacional para discutir ações contra supostas violações aos direitos humanos de povos índios.
Fizeram parte da missão os eurodeputados Francisco Assis (Grupo da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas no Parlamento Europeu – Portugal/Partido Socialista), chefe da delegação; Marisa Matias (Grupo Confederal da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Nórdica Verde – Portugal/Bloco de Esquerda), Julie Ward (Grupo da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas no Parlamento Europeu – Reino Unido/Labour Party), Estefanía Torres Martínez (Grupo Confederal da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Nórdica Verde – Espanha/PODEMOS).
Acompanharam a delegação representantes dos eurodeputados Ignazio Corrao (Grupo Europa da Liberdade e da Democracia Direta – Itália/Movimento 5 Stelle), Pier Antonio Panzeri (Grupo da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas no Parlamento Europeu – Itália/Partito Democratico) e Ramon Tremosa i Balcells (Grupo da Aliança dos Democratas e Liberais pela Europa – Convergència Democràtica de Catalunya/Espanha), além de duas personalidades erroneamente citadas como eurodeputados da Espanha e Holanda no site da Câmara dos Deputados brasileira.
Foram ao Estado de Mato Grosso do Sul, nos dias 6 e 7 de dezembro. A missão é consequência de resolução do Parlamento Europeu aprovada em Estrasburgo, em 24 de novembro deste ano.
“Direitos humanos” comunistas
Também participaram da comitiva o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM), deputado Padre João (Partido dos Trabalhadores – PT), e os deputados Edmílson Rodrigues (Partido Socialismo e Liberdade – PSOL), Janete Capiberibe (Partido Socialista Brasileiro – PSB) e Zeca do PT (PT).
PT, PSOL e PSB são partidos marxistas, globalistas, apoiadores da segregação racial indigenista e contrários à mestiçagem. Para o PT, que esteve no comando do país durante os governos Lula e Dilma, não existem mestiços no Brasil, somente brancos, negros, índios e amarelos. Aprovou leis e empreendeu políticas visando ao desaparecimento identitário dos mestiços classificando-os como negros, ao mesmo tempo que estimulava muitos a se identificarem como índio por medo de serem expulsos das terras em que viviam.
Visitas
Os eurodeputados estiveram em Caarapó na Comunidade Kunumi Vera, e depois visitaram a Comunidade Guayviri, em Aral Moreira. No dia 6, participaram de uma assembleia indigenista em Amambai.
No dia 7 de dezembro, a comitiva reuniu-se com lideranças autodeclaradas índias e instituições que trabalham com o tema na sede do MPF em Campo Grande. A comitiva não foi recebida pelo governador do Estado, que alegou problemas de agenda.
Racismo institucional
Para o deputado comunista de Portugal, Francisco Assis, “o que vimos é que há um problema grave de violações dos direitos dos povos indígenas”. Ele também falou sobre o trabalho do Ministério Público Federal (MPF): “Eu queria exprimir, desde logo, o meu respeito pela atuação do Ministério Público Federal, que para mim constituiu uma grande surpresa positiva porque, neste aspecto, o MPF é a expressão do lado moderno da sociedade e administração brasileiras”.
O MP é obrigado constitucionalmente a defender os “direitos e interesses” dos povos índios, um obstáculo a mais colocado pelos brancos indigenistas que impede que populações do povo mestiço sob o risco de limpeza étnica possam recorrer ao órgão em sua defesa.
Com informações da Agência Câmara, 02/12/2016.
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