Homem é acusado de ter mentido sobre sua religião para ter relação sexual com mulher judia
O homem árabe condenado a prisão nesta segunda-feira por alegadamente ter ter dito ser judeu a uma mulher judia para domir com ela afirmou ser alvo de racismo, segundo o jornal israelense Haaretz. Sabar Kashur, de 30 anos, recebeu pena de 18 meses de prisão por “estupro por má fé” e disse que vai recorrer da sentença.
No entender do juiz responsável pela sentença, Zvi Segal, a relação sexual só foi consentida porque ele disse à parceira que era um judeu solteiro à procura um relacionamento estável. Segundo a mulher, os dois se conheceram em 2008 numa rua de Jerusalém e tiveram relações sexuais no mesmo dia.
Apelido
Ao descobrir que o parceiro não era judeu, ela procurou a polícia. Kashur acabou detido e afirma ter passado dois anos sob prisão domiciliar. Ele, porém, nega ter mentido a respeito de sua religião. Kashur alega que seu apelido, Dudu, é comum entre judeus de nome David – fato que teria levado a um mal entendido.
“Ela que me procurou. Chegou interessada na minha motocicleta e nós conversamos. Eu não fingi nada”, afirmou ele ao jornal. “Se eu fosse judeu, não teriam nem me interrogado”, disse. “O que houve não foi estupro. Eu não a estuprei na floresta e a larguei nua. Ela consentiu tudo.”
Seus argumentos, porém, não convenceram a Justiça. “O tribunal está obrigado a proteger o público de criminosos sofisticados que podem enganar vítimas inocentes a um preço insuportável – a santidade de seus corpos e suas almas”, afirmou o juiz Segal.
Continua em Último Segundo.
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