O governo soviético ordenou a realização de experiências genéticas com o objetivo de criar ‘humanzés’, seres híbridos pelo cruzamento de humanos com macacos.
Arquivos moscovitas, de meados dos anos de 1920, registram as ordens do líder da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), Joseph Stálin, recebidas pelo prestigiado especialista russo em procriação animal, Ilya Ivanov, o qual deveria se dedicar à criação de um “super-guerreiro”. Stalin teria dito ao cientista: “Eu quero um ser humano invencível, insensível à dor, resistente e indiferente à qualidade da comida que consumirem.”
Na época, Ivanov ficou honrado com o “convite”. Ele tinha estabelecido sua reputação no tempo do Czar quando, em 1901 estabeleceu o primeiro centro de inseminação artificial do mundo. Ele também foi o pioneiro na prática de usar a inseminação artificial para a obtenção de vários híbridos, animais nascidos da mistura de espécies distintas.
Ivanov graduou-se em 1896 em curso equivalente a PhD em fisiologia. Trabalhou como pesquisador em bacteriologia no Instituto Pasteur, em Paris, França, e depois com o mundialmente famoso fisiologista e prêmio Nobel de Medicina, Ivan Pavlov. Ivanov desenvolveu técnicas de inseminação artificial em cavalos e depois em outros animais de pecuária, tornando-se líder mundial nesta área.
Em 1910, numa conferência na Áustria, referiu à possibilidade de usar a inseminação artificial como meio para determinar a possibilidade de criar um híbrido entre humanos e macacos.
Em 1924, recebeu autorização do Instituto Pasteur para seu projeto de hibridização: livre acesso ao centro de chimpanzés do instituto recentemente construída em Kindia, na Guiné Francesa, território africano colonizado até 1958. Não recebeu, porém, recursos para deslocamentos e outras atividades operacionais.
Esta falta, porém, foi resolvido pelo governo soviético: a pesquisa do cientista era exatamente o que as autoridades comunistas tinham em mente. A Comissão Financeira Soviética repassou para Ivanov a quantia de U$10.000,00, antes mesmo do projeto ter sido aprovado pela Academia Soviética de Ciências em uma reunião que contou com a presença de Pavlov.
Seus estudos estavam baseados também em pesquisadores eugenistas, como o fisiologista e antropólogo alemão Hans Friedenthal, que defendia que as células reprodutivas de macacos e humanos eram similares o bastante para permitir hibridização. Outros eugenistas como o zoologista holandês Hermann Marie Bernelot Moens e o sexólogo Hermann Rohleder também haviam planejado inseminar chimpanzés fêmeas com esperma humano.
Supremacia da matéria sobre a moral
Para o governo soviético não havia qualquer impedimento ético para a pesquisa. O próprio Joseph Stálin, em Anarquismo ou Socialismo?, publicado em 1907, afirmara que,
“Na vida social mudam também, primeiro, as condições externas, mudam primeiro as condições materiais, e depois, em consonância com isso, mudam também o modo de pensar dos homens, seus usos e costumes, sua concepção do mundo.“Por isso diz Marx:.“‘Não é a consciência dos homens que determina seu ser, mas, pelo contrário, seu ser social é que determina sua consciência’..“Se ao aspecto material, às condições exteriores, ao ser e a outros fenômenos semelhantes, chamamos conteúdo, ao aspecto ideal, à consciência e a outros fenômenos semelhantes, podemos chamar forma. Daí surgiu a conhecida tese materialista: no processo do desenvolvimento, o conteúdo precede à forma, a forma se atrasa com respeito ao conteúdo”, Joseph Stálin, em Anarquismo ou Socialismo?.
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Mimizento está sendo você. Qual o problema de falar mal de racismo?
nao entendi o racismo vs racismo do ultimo trecho parece mais mimizento que os negros e ainda dizem que
Extintos é a palavra correta, pois houve o desaparecimento de identidades que deram origem a outra. Teria havido extermínio se um grupo tivesse eliminado o outro; se, p. ex., os brancos portugueses tivessem sido todos mortos pelos índios, mas o que houve foi a extinção dos colonizadores brancos dando origem a descendentes miscigenados.
ex·ter·mi·nar |eis| – Conjugar
verbo transitivo
1. Pôr fora dos limites de alguma terra ou região.
2. Expulsar; banir.
3. Aniquilar; destruir.
4. Eliminar, matando.
“exterminar”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/exterminar [consultado em 26-11-2013].
Então se todos os autodeclarados índios e pretos salvo raríssima exceção são miscigenados, ou seja, não são pretos e índios, então no caso dos nativos não poderíamos considerá-los exterminados já que praticamente, como você mesmo disse, já não existem mais?
Obrigado pela resposta. Sempre que possível irei postar comentários aqui no site.
Atenciosamente.
Nós defendemos o processo que deu origem à Nação brasileira e defendemos a identidade nacional brasileira. A Nação brasileira foi formada pelo encontro e mestiçagem entre brancos colonizadores portugueses, índios que habitavam o atual território do Brasil e pretos africanos trazidos para o país. Deste encontro e mestiçagem é que se formou a identidade nacional brasileira, por isso o Brasil é uma Nação mestiça. Observe que a identidade nacional brasileira não é algo simplesmente racial, mas étnico: não é qualquer branco nem qualquer português, mas o branco português colonizador; não é qualquer índio, mas os índios que ocupavam o que veio a ser território nacional brasileiro; não é qualquer preto, mas os pretos trazidos da África – isto não se dá por tivessem alguma superioridade essencial, mas porque se deu naquele momento histórico de formação da Nação. A identidade da etnia mestiça, neste aspecto, é mais ampla, pois incluiu qualquer mestiçagem, não importando a origem ou a época e inclui os mestiços de amarelos. Os brancos brasileiros atuais, salvo raras exceções, descendem de imigrantes do séc. XIX e posteriores; os brancos colonizadores (aqueles que vieram para o Brasil de 1500 a 1822) mestiçaram-se por vontade própria – com incentivo do próprio governo português. Da mesma forma, salvo alguma raríssima exceção, todos os autodeclarados índios atuais e todos os descendentes atuais dos pretos que vieram para o Brasil em navios negreiros, são miscigenados. As três raízes se unificaram pela miscigenação e a etnia mestiça é a afirmação da mestiçagem entre elas. Ou seja, o movimento mestiço somente está fazendo o que os nossos ancestrais portugueses (com o apoio do ‘cunhadismo’ de nossos ancestrais índios) planejaram para o Brasil. Assim, se um branco e uma índia decidem espontaneamente gerar filhos mestiços, isto não é genocídio. Se um branco, porém, prefere casar com branca, e vice versa, direito dele e não deve ser incomodado. Haverá problema se combater a mestiçagem – como vem fazendo o governo federal comunista e petista -, pois neste caso estará combatendo a própria identidade nacional brasileira e a Nação brasileira está acima de qualquer grupo étnico ou racial.
EXCELENTE ARTIGO. VOU DIVULGAR!
Olá sr. Administrador/responsável pelo site, gostaria de lhes fazer uma pergunta: “Em vários grupos de orgulho branco, eles falam que vocês apoiam a miscigenação e consequentemente o fim, o genocidio da raça branca/ariana, qual a opinião de vocês sobre isso? O que vocês pensam sobre o que eles dizem? Aguardo uma resposta.
Atenciosamente.