
Marina Silva se identifica como negra, não cabocla e é radical defensora das limpezas étnicas contra mestiços para a criação de indiostões.
O colunista Diogo Mainardi defendeu no artigo “A chapa cabocla” (Veja, 23/12/09) a candidatura da senadora Marina Silva (PV-AC) a vice-presidente na chapa do governador de São Paulo José Serra (PSDB-SP),
“Uma chapa presidencial formada por José Serra e Marina Silva – a chapa cabocla ou, melhor ainda, a chapa mameluca – embaralharia a campanha de 2010, pegando o PT no contrapé e enterrando de vez a desastrada candidatura de Dilma Rousseff”.
A senadora Marina Silva não se considera cabocla, mas negra:
“Porque eu sempre digo com muito orgulho, eu nunca sofri preconceito por ser negra, nunca sofri preconceito por ser negra e eu não gosto de me fazer de vítima”.
A senadora Marina Silva fez esta declaração em 18 de dezembro de 2008, na sessão da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado sobre o PL das Cotas Raciais.
A senadora Marina Silva apóia cotas raciais para o acesso ao ensino superior, considerando-as benéficas a negros e índios. Os atuais projetos de lei neste sentido em trâmite no Congresso Nacional impõem a identidade negra a caboclos e outros pardos.
Durante o período em que fez parte do governo petista, a senadora também apoiou medidas prejudiciais aos caboclos, como a demarcação da reserva Raposa Serra do Sol em terras contínuas, que levou à separação de famílias mestiças.
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